Ponte demite Gallo e acerta com Eduardo Baptista para o Brasileirão

A Ponte Preta resolveu fazer grandes mudanças para a sequência da temporada. Elas atingiram a comissão técnica. Em decisão surpreendente, a Macaca anunciou na noite desta sexta-feira a demissão de Alexandre Gallo e a chegada de Eduardo Baptista. Nem mesmo o aproveitamento de 63,8% em menos de dois meses não foi suficiente para segurar Gallo.

A demissão de Gallo abriu caminho para a diretoria alvinegra realizar um antigo sonho e buscar Eduardo Baptista. Sem clube desde que deixou o Fluminense, ele assume o cargo para comandar a Ponte nas disputas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, além da possibilidade de participação na Copa Sul-Americana.

A apresentação está marcada para segunda-feira, a partir das 15h na sede do clube. Também deixaram o Moisés Lucarelli o auxiliar Valdir Benedito e o preparador físico Lucas Benchimol. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, o clube agradeceu os serviços prestados e desejou sorte aos profissionais.

Gallo chegou ao Majestoso em 22 de fevereiro, com a Ponte em crise no Paulistão e ameaçada pelo rebaixamento, e cumpriu a missão de recuperar a equipe. Em 12 jogos, entre estadual e Copa do Brasil, foram sete vitórias, três derrotas e dois empates. O desempenho eliminou o risco de queda, mas foi insuficiente para levar o time à classificação às quartas de final da competição.

A Ponte, principalmente o gerente Gustavo Bueno, nunca escondeu o desejo de contratar Eduardo Baptista. A presença dele no mercado sempre foi uma tentação. Gustavo e Eduardo trabalharam juntos por ano no Sport. Baptista, aliás, estava cotado para assumir a Ponte após a saída de Vinícius Eutrópio, mas o vínculo com o Fluminense, impediu o acerto na época.

A Ponte Preta então, apostou em Gallo. Quatro dias depois, Eduardo Baptista perdeu o emprego nas Laranjeiras. Eduardo é filho de Nelsinho Baptista, com trajetória marcante no Majestoso tanto como jogador quanto como técnico.

 

Foto: Marcelo Machado de Melo/Fotoarena

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Lucas Silva

Goiano, 30 anos, criador do Mercado da Bola, se dedica a escrever e comentar sobre algo que ama, que é o futebol.

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