4-2-4: o esquema brasileiro que reinventou o futebol
A confiável casa de apostas 1xBet fala sobre a famosa formação brasileira 4-2-4 que mudou nosso jogo favorito para sempre.
Será que essa é realmente uma tática brasileira?
A versão canônica diz que o técnico da seleção brasileira, Vicente Feola, no processo de preparação para o triunfante Mundial de 1958, adotou o modelo 4-2-4, inspirado pelo grande Bela Guttmann, que trabalhou em São Paulo em 1957-1958. Por sua vez, ele se inspirou no jogo da “Equipe de Ouro” de Gusztav Sebes, da Hungria, com Puskas, Kocsis, Czibor, Hidegkuti e outras estrelas.
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Em 1958, os brasileiros ainda não tinham o status de “Magos da Bola” reconhecido mundialmente. O time estava aprendendo a vencer em nível mundial e, mesmo que Feola tenha emprestado a ideia, isso não diminui seu gênio: uma coisa é pegar um conceito emprestado, outra é encontrar os jogadores certos para ele e transformá-lo em uma arma fatal para o adversário.
Jogadores para o esquema ou esquema para os jogadores?
O esquema húngaro dos anos 1950 previa a movimentação dos jogadores de ataque e a inclusão de um centroavante vindo de trás. Os brasileiros refinaram isso e elevaram seu poder de ataque ao máximo. O time contou com dois centroavantes distintos, não limitados em seus movimentos, que se tornaram Pelé e Vavá, além de duas alas rápidas, Garrincha e Zagallo. Didi e Zito enfrentavam os adversários no meio-campo, e os quatro defensores cuidavam da segurança do gol de Gilmar.
O vencedor da Copa do Mundo na Suécia, Vicente Feola, modestamente minimizou seu papel no tremendo sucesso do time: “Nós realmente tínhamos um grande time naquela época. Quando meus meninos recebiam a bola, eu sempre estava confiante de que eles conseguiriam levar o ataque até a conclusão lógica. Se não fosse um gol, ao menos um chute a gol ou pânico na área adversária.”
Gênios e heróis desconhecidos
Muitos dirão que com um elenco desses, o Brasil não poderia deixar de ganhar a Copa do Mundo de 1958 com qualquer tática. Mas isso é tão errado quanto dizer que 1xBet não paga os ganhos.
De fato, lendas do calibre de Pelé, Garrincha ou Vavá brilhariam fora do esquema 4-2-4. Mas devemos lembrar daqueles que menos desfrutaram da glória e, ao mesmo tempo, personificaram novas tendências no futebol. Por exemplo, Mário Zagallo atuava como meio-campista central nos momentos certos, enquanto Nilton Santos e Djalma Santos cobriam suas alas sozinhos e mudaram completamente a forma como os laterais jogavam, tornando-se os protótipos dos laterais modernos.
4-2-4 como Perpeto Mobile
Hoje, soa paradoxal, mas o Brasil se tornou pentacampeão em grande parte graças às táticas do 4-2-4. Em 1962, a receita de sucesso funcionou novamente porque a equipe quase não mudou sua composição. Depois disso, o esquema foi modernizado, mas em 1970 e 1994, sua influência foi evidente no trabalho de Mario Zagallo, que, após se aposentar como jogador, se tornou um grande treinador. Mesmo em 2002, na formação 3-4-2-1 do Brasil, é possível ver os motivos do time de 1958, em que Cafu e Roberto Carlos, operando por toda a linha lateral e participando das ações ofensivas, lembravam muito Nilton e Djalma Santos.
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