Ídolo da Roma, Paulo Dybala foi recusado por gigante brasileiro
Em 2011, no início de sua carreira, Dybala teve seu nome sugerido como possível reforço para um renomado clube brasileiro de futebol. Naquela época, o atacante estava se destacando no modesto Instituto, da Argentina, e conseguindo competir de igual para igual com o poderoso River Plate na Série B local.
Nesse mesmo ano, Dybala foi adquirido por um fundo de investimento inglês chamado Pencilhill Limited, representado pelo agente Gustavo Mascardi. A transferência custou 3,5 milhões de euros na época.
Mascardi, que já tinha conexões no mercado brasileiro, iniciou conversas sobre o futuro do jovem jogador de 18 anos na época. O objetivo era levá-lo ao Santos, que estava em alta após conquistar o tricampeonato da Libertadores, visando impulsionar a carreira de Dybala na direção da Europa.
O Santos era visto como uma vitrine atraente para valorizar ainda mais o jogador, especialmente devido à presença de nomes como Neymar e Paulo Henrique Ganso no time. Foi então que Paulo Dybala foi oferecido à diretoria do clube da Vila Belmiro.
O Santos preferiu contratar Patito Rodríguez
No entanto, o modelo de negócio proposto não foi considerado interessante pelo Santos, já que o clube teria direito a uma porcentagem reduzida em uma possível venda futura. Além disso, a falta de experiência de Dybala também influenciou a diretoria a descartar a negociação.
Pouco tempo depois, o Santos acabou fechando contrato com outra jovem promessa argentina: Patito Rodríguez, do Independiente. Assim, Dybala foi preterido, mas por ironia do destino, o reforço escolhido não teve sucesso no clube, ao contrário de seu compatriota, que brilhou na Europa.
Dybala, com seus 18 gols marcados, foi vendido ao Palermo por 6 milhões de euros no final daquela temporada, mesmo sem conseguir o acesso à primeira divisão. Ele seguiu os passos de compatriotas como Pastore e Vázquez, construindo uma carreira de destaque no futebol europeu.