Além do alto investimento, planejamento fez o City conquistar a Europa

O Manchester City finalmente é campeão da UEFA Champions League, a maior competição da Europa e uma das mais importantes do mundo. Em um jogo truncado, o clube, que agora pode ser considerado um gigante europeu, contou com a boa finalização de Rodri no segundo tempo para vencer a Inter de Milão por 1 a 0.

Com Haaland bem marcado e De Bruyne no banco após se lesionar, brilhou a estrela de Rodri, meia espanhol admirado por Pep Guardiola. Aos 23 minutos do segundo tempo, Bernardo Silva cruzou pela direita, a bola foi cortada e sobrou para o volante finalizar bem e marcar o único gol da partida.

Após o gol, a Inter de Milão partiu para a pressão, e o brasileiro Ederson garantiu o título com duas defesas dignas de um campeão. Atrás no placar, o gigante italiano acelerou o jogo, contando com Lukaku e Lautaro. A dupla deu trabalho para o camisa 1 do City, que fechou o gol e assegurou o título da Liga dos Campeões.

Conquista vai além do alto investimento

A conquista no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia, fez com que um dos maiores investimentos do futebol se convertesse na conquista do futebol europeu. Mas a questão vai além do dinheiro, o Manchester City se planejou nos últimos anos para chegar onde está hoje.

O Manchester City tem um grande responsável pelas conquistas, o Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan, que é o proprietário do clube. Ao contrário de outros donos de times por aí, o árabe não gosta muito de holofotes e mal aparece publicamente.

Dono do Manchester City desde 2008, é membro da família real dos Emirados Árabes Unidos e natural de Abu Dhabi. Além do alto investimento de 2 bilhões de euros nos últimos anos, o proprietário do grupo City fez com que o clube azul de Manchester tivesse um bom planejamento.

O Manchester City conquistou 16 títulos sob o comando do grupo e agora chega à sua conquista mais importante da história, a tão sonhada Liga dos Campeões. Um planejamento que pode inspirar outros clubes-empresas do mundo, mas é importante ressaltar: não basta apenas investir, como o PSG fez, é preciso boa estrutura e organização administrativa.

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Lucas Silva

Especialista em notícias do Futebol e Mercado da Bola, goiano, 31 anos, se dedica a escrever e comentar sobre algo que ama.
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